
Chico Buarque escreve músicas como ninguém. Mas o papo aqui é livro. Então, não vou dizer que Budapeste é ruim – quem sou eu – mas também não vou dizer que cobicei a idéia. A estrutura e a linguagem são interessantes como as suas músicas. Com a diferença que a música acaba e o livro continua, continua, continua e continua. E como continua! Que história conseguiria agüentar tanta linguagem trabalhada nas costas? Ainda mais essa, coitadinha, que, de tão fraca, entrou em coma na metade do livro. Pra recuperá-la, só mesmo um bom ritmo na veia: morre como livro, nasce como música.
Carol Rosa
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