30 de out. de 2008

Dracula (Bram Stocker's Dracula)

A passagem da Transilvânia para Hollywood fez muito bem ao vilão mais sedutor de todos os tempos. Gary Oldman conseguiu: o seu drácula é o mais terrivelmente, misteriosamente atraente, e todos os “entes” de todos. O roteiro, baseado na história de Bram Stocker, é uma verdadeira obra-de-arte. Isso, completado por uma linguagem rebuscada e várias sobreposições de cena, torna o filme quase uma poesia. E ainda hoje, 16 anos depois (faz tudo isso mesmo), toda vez que essa poesia sobre o "homem" que amaldiçoou a igreja e passa séculos atrás de sua amada Mina (ou Elizabetha) é “recitada” na TV, arranca suspiros de vários telespectadores despreparados. Culpa do poeta Francis Ford Coppola. Brindemos a ele! Com vinho tinto, claro.

Carol Rosa

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