25 de out. de 2008

Quem mexeu no meu queijo?

Um dia encontrei um livro em cima da mesa de casa, me perguntando "Quem Mexeu no Meu Queijo?". Algumas pessoas já tinham dito maravilhas sobre ele. Eu definitivamente não gosto de livros de auto-ajuda, sempre achei e continuo achando que eu tenho capacidade para chegar onde eu quiser, se eu não chego é por sem-vergonhice mesmo, e não é um livro que vai me ajudar a alcançar minhas metas. Entretanto eu não quero parecer aquele idiota que não conhece e fala "não gosto", peguei o livreto e li. Pronto, agora eu já posso dizer com propriedade: não gostei.
A analogia é fraca, os ensinamentos são rasos, os personagens são americanóides, tudo é ruim. Mas aí eu me preocupei: "Porra, todo mundo achou esse livro fantástico, está há não sei quantas semanas na lista dos mais vendidos, só eu estou errado?" Das duas uma: ou eu não tinha entendido bulhufas, e por isso era uma besta acéfala, ou eu era bom demais para o que estava escrito ali, era o fodão. Bom, minha auto-estima ainda não me permite me achar uma besta acéfala, então eu me classifiquei como fodão, joguei o livro de lado com uma expressão de desprezo "Rãnm" e segui minha vida. Sem mais manuais de auto-ajuda.

Gorniarte

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