O fantasma de um rei assassinado pelo próprio irmão, Claudio, que assumiu seu trono e casou-se com a sua mulher, surge para seu filho, o príncipe Hamlet, e pede para que este o vingue. Com essa premissa clássica de tragédia, Shakespeare compôs a peça que é, ao mesmo tempo, a maior representação da vida e da alma humana, onde a dúvida leva os personagens à uma condição de desespero e extrema fragilidade, conduzia pelo protagonista, Hamlet, um jovem soturno, inteligente e completamente consciente da condição humana no mundo, capaz de subverter a própria tragédia, ao trazer o teatro dentro do teatro, e conduzir a si próprio e àqueles que o cercam a um final trágico. A quem interessar aprofundar-se na peça e em Shakespeare, sugiro a leitura de “Hamlet – Poema Ilimitado”, do critico americano Harold Bloom, que, junto do texto integral e traduzido da peça, traz a análise dos atos e personagens que a compõem.
Dan Thomaz
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