
A narrativa, rápida e sarcástica, acompanham o ritmo do filme e das nuances que ora desatam ora amarram a trama, o ponto de vista de personagens diferentes sobre a mesma situação mostra que nem tudo é obra do acaso e assim como o hobby de André, a vida também pode ser uma colagem de situações que de tão diferentes entre si, acabam formando um panorama inusitado e absolutamente improvável.
O filme aliás, não tem a menor pretensão de mudar o mundo ou de deixar uma bela lição de moral. É apenas uma alegoria bem-humorada do cotidiano, com um trejeito de sitcom, pra comer com baldão de pipoca no colo.
obs: Conhecer o mundo através da máquina de Xerox, ter uma boa luneta em casa e uma pitada de sorte podem te ajudar muito na vida. Afinal o cara trabalha com a Luana Piovani, namora com a Leandra Leal, copia nota de R$ 50,00, rouba o banco numa boa e ganha sozinho na loteria com 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Eu disse pitada de sorte? Ah vá ter sorte assim lá em casa.
Eduardo Alvarado

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