4 de nov. de 2008

O Homem Que Copiava

Inusitado, imprevisível e despretencioso, inteligente. Ambientado em Porto Alegre, o filme conta a história de André (Lázaro Ramos), um jovem de 20 anos, classe média-baixa, que trabalha numa papelaria e apaixona-se por uma jovem do prédio da frente, no final depois de alguns desencontros tudo dá certo e eles ficam juntos para sempre. Fim. A história é essa e não tem nada demais em seu enredo se parásemos por aqui, mas...
A narrativa, rápida e sarcástica, acompanham o ritmo do filme e das nuances que ora desatam ora amarram a trama, o ponto de vista de personagens diferentes sobre a mesma situação mostra que nem tudo é obra do acaso e assim como o hobby de André, a vida também pode ser uma colagem de situações que de tão diferentes entre si, acabam formando um panorama inusitado e absolutamente improvável.
O filme aliás, não tem a menor pretensão de mudar o mundo ou de deixar uma bela lição de moral. É apenas uma alegoria bem-humorada do cotidiano, com um trejeito de sitcom, pra comer com baldão de pipoca no colo.

obs: Conhecer o mundo através da máquina de Xerox, ter uma boa luneta em casa e uma pitada de sorte podem te ajudar muito na vida. Afinal o cara trabalha com a Luana Piovani, namora com a Leandra Leal, copia nota de R$ 50,00, rouba o banco numa boa e ganha sozinho na loteria com 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Eu disse pitada de sorte? Ah vá ter sorte assim lá em casa.

Eduardo Alvarado

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