16 de nov. de 2008

O nevoeiro



Taí um Stephen King (não, não vou repetir o trocadilho de Rei do Terror. Opa, escapou) que a gente conhece e gosta. Pai e filho vão fazer compras num supermercado duma cidadezinha erma dos EUA (aquela perfeita pra acontecer histórias do Stephen King) e, de repente, baixa um nevoeiro em que não se vê um palmo. O primeiro pobre coitado que sai no nevoeiro para entender o que tá acontecendo é trucidado por algo que ninguém vê. E o segundo. E o terceiro. Até que o pessoal entende que é melhor não sair. Pronto, prato cheio para Stephen conduzir a hisória claustrofóbica de um grupo de pessoas que é morta por algo no meio da névoa e que ninguém sabe o que é.
Mas eis que o segredo é quebrado e eles (e a gente) descobrem que a bruma está povoada por insetos gigantes mutantes bizarros. E aí a coisa fica ainda melhor do que estamos a acostumados a ver nas obras de SK. Entre o pessoal do supermercado há uma Fanática religiosa (com F maiúsculo, que nem o D de Deus) que, no meio do caos de pessoas mutiladas, sangue, miolos e coisa e tal, instala o terror religioso. Um ótimo, apesar de improvável, momento de refletirmos sobre o que o fanatismo religioso pode fazer para nós "enquanto raça humana".
Mas ainda não acabou, meninos e meninas. Titio Steph, o maroto, nos dá um final daqueles, que incomoda até o mais frio dos espectadores. Resumindo: besouros mutantes me mordam, o filme é bom!
Gorniarte

Nenhum comentário: