Se você é uma daquelas pessoas que dizem: “ai meu Deus o Heath ficou tão sombrio como o coringa que eu quase me borrei”, se prepare para terminar o que começou. Alan Moore redefiniu o eterno inimigo do homem morcego de uma forma tão assustadora, e pior, verossímil, que, além de tornar sua obra um clássico dos quadrinhos, influenciou explicitamente o novo coringa das telonas. Agora, se me perguntarem, entre o do cinema e o do quadrinho, qual deles teve o fim mais trágico, fico lhe devendo a resposta.
Túlio Rosa
Um comentário:
Show, show, show. Olha, sinceramente: é praticamente impossível comparar a arte impecável dos quadrinhos com filmes fielmente sombrios como o último (Batman - O Cavaleiro das Trevas). Christopher Nolan fez uma versão mais "dark" do Coringa, onde se pensa que ele é um pobre doente mental, com uma inteligência invejável e diabólica, com uma capacidade desgraçada de desgraçar - e é isso oq borra as calças - ao passo que nas produções de Tim Burton os inimigos do homem-morcego são meras caricaturas. Não desmerecendo nenhuma produção, essa última é a melhor já feita: Batman é cheio de falhas típicas do ser-humano, do anti-herói, e o Coringa parece mais real, mais próximo...
Postar um comentário