
Um filme de mestre para um crime de mestre. Essa é a melhor forma de definir a gloriosa (mas não tão conhecida) volta de Anthony Hopkins como um intelectual maníaco. E não é continuação de O Silêncio dos Inocentes. Aqui ele é Ted Crawford, um cara que descaradamente matou a mulher mas que, apesar disso, não tem como ser incriminado. Mas se você achou que ele teria que rebolar para sair dessa, enganou-se. Caçado pelo promotor Willy Beachum (Ryan Gosling), o personagem mantém o sangue-frio por muito tempo, o que faz você se questionar: será que ele cometeu o crime perfeito mesmo? A direção de Gregory Hoblit dá um tempero sabor “arma na boca” ao suspense, mas a estrela mesmo é Daniel Pyne, responsável pelo roteiro-prodígio que faz você soltar uma ou outra interjeição durante a sessão: “Perfeito!”.
Carol Rosa
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