Os entusiastas que me desculpem, mas 007 pra mim não é humano. Eu explico: não adianta vir para o meu lado com aquela lógica de que agora o 007 está muito mais humano, sensível, como qualquer um de nós. O que nós gostávamos no 007 é exatamente que ele não era como nós. Ele salvava o mundo sem perder a pose, passava por um vida-e-morte fazendo piadinha da situação e comia mulher bonita a rodo. No primeiro filme ele ainda não era o James Bond, blábláblá, ok. Agora ele realmente está mais James Bond, mas o filme é, acima de tudo um filme de ação, ponto. O roteiro não é magnífico, mas entretém. Os personagens não são geniais, mas entretêm. Agora, 007 sem as frasezinhas inteligentes de efeito – do tipo sair de uma explosão dizendo “agora está começando a esquentar” – é um erro grave. Mas, fazer o quê, entretém.
Carol Rosa
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