É tudo muito óbvio. Resumindo: dois caras estão morrendo e resolvem realizar seus planos antes de bater as botas. Pronto, contei o filme, mas não tinha jeito, essa é a sinopse. O fato é que o longa é simples demais, tanto que o roteiro (de Justin Zackham) foi feito em apenas duas semanas. O que resta para segurá-lo é a direção de Rob Reiner e a participação de dois monstros cinematográficos: Morgan Freeman e – rufem os tambores - Jack Nicholson. Vê-los no elenco já serviu para que muita gente levantasse de seu sofá e se deslocasse até o cinema. E não foi uma total perda de tempo, afinal, não é possível que alguém ainda não tivesse sacado o que ia acontecer. E, bem, tendo isso em mente, o lado bom é que o final realmente faz chorar, mesmo sendo a coisa mais previsível do mundo. O lado ruim é que depois de O Iluminado e Um Estranho no Ninho, fazer “filme bonitinho morrendo” é um pouco deprimente até para quem está assistindo. Mas, ok, relevando toda essa obviedade, é óbvio que é bonitinho.
Carol Rosa
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