25 de fev. de 2009

Clássicos


Corta pra cena de Matrix. Neo vai visitar pela primeira vez a Oráculo. Ela está assando biscoitos quando ele entra na cozinha:
- Estava esperando você. E não se preocupe com o vaso.
- Que vaso? – ele se vira e esbarra num vaso, que se espatifa no chão. Como você sabia que eu...?
- Essa não é a pergunta. A verdadeira pergunta é: E se eu não tivesse te falado nada? Você ainda assim quebraria o vaso?

Essa introdução serve para ilustrar uma pergunta que eu me fiz outro dia. Resolvi revisitar todos os clássicos, filmes e livros, que eu em algum momento vi/li nesses últimos anos. Tenho a impressão que agora, com 30 anos, gostarei muito mais do que provavelmente tenha gostado com 20. E gostarei ainda mais quando revê-los daqui a 10 anos. Então me veio a pergunta: mas o que é um clássico? E percebi que, tal qual disse a Oráculo, essa não é a pergunta. A verdadeira pergunta é “ E se ninguém tivesse dito que determinada obra é um clássico, ela ainda assim seria um?” E é isso que vai pautar a minha viagem de redescobrimento dos clássicos da cultura mundial. E falo de clássico no sentido mais amplo, abrangendo até Matrix, inclusive. Se você prometer não torcer muito o nariz para o que pode encontrar, seja bem-vindo a me acompanhar nessa jornada.

Gorniarte

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