10 de mai. de 2009

Sinédoque Nova York


Charlie Kaufman finalmente realizou uma puta tarefa: mostrar o que se passa na sua cabeça. Depois de fritar os seus miolos com os insanos Quero ser John Malkovich e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, agora ele frita, pica, moe e come os seus miolos (é uma metáfora, não um filme de terror). O filme é tão maluco que nem dá para definir. É uma paródia do cotidiano, uma autobiografia que mostra que um artista só retrata aquilo que vivencia. Que vidinha interessante essa do roteirista/diretor/produtor/faxineiro Kaufman. Só tome cuidado para não se perder no meio de tanta loucura. Sabe como é: filme "artístico" assim exige tempo, disposição, paciência e um combo bem grande (pipoca com refri).

Carol Rosa

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