7 de set. de 2009

Memórias do Livro – Geraldine Brooks


Na esteira de Código da Vinci, um romance sobre um artefato histórico-religioso real, de valor incalculável: a Hagadá de Sarajevo. A Hagadá (me corrijam os judeus se eu estiver falando besteira), é o livro de orações judaico para o período de páscoa, que transmite todas as tradições dessa comemoração para os judeus. Essa Hagadá tem especial importância por ter sido descoberta em Sarajevo em plena guerra dos Bálcãs, ser extremamente velha (e por isso ter milagrosamente sobrevivido às ocupações, e intolerância, de diferentes povos e religiões) e, principalmente, por conter gravuras, fato terminantemente proibido nas escrituras judaicas. O livro narra a história inventiva de por onde essa Hagadá pode ter passado nos seus mais de 500 anos de vida, como foi feita, porque e por que foi feita e como sobreviveu até os dias atuais. Leitura rápida, agradável e bastante inventiva, mas, cá entre nós, nada que valha o prêmio Pulitzer que recebeu. A edição em português conta com inúmeros erros de digitação e revisão. Lamentável.


Gorniarte

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