5 de out. de 2010

Umbrella - The baseballs



Para desespero da minha sócia de blog, um post meu sobre música. E, mais que isso, a prova de que Rihana até que não tem músicas ruins, só precisa que não seja ela que as cante (mais ou menos o mesmo fenômeno que acometia Claudinho e Buchecha). Imagine se "Umbrella" fosse gravada lá nos anos 60? Uma agradável surpresa esse grupo "The Baseballs". Vale conhecer e ouvir de vez em quando.

Gorniarte

Ser Feliz - Will Ferguson

Mais um livro pra lista do "Por que raios eu não tive essa ideia antes?" e que me enchem de inveja e admiração. Imagine se o livro de autoajuda definitivo, que curasse todos os problemas e angústias da humanidade, fosse enfim escrito? Sátira extremamente mordaz a esse estilo de vida que só quem leu Augusto Cury ou "O Segredo" entende, com um amontoado de abobrinha e pseudo-sabedoria como "Seja, Sinta, Saiba". Imperdível.

Gorniarte

21 de fev. de 2010

Nova York Eu Te Amo


Se você nunca foi pra Nova york, tudo bem, as pequenas histórias desse filme são bonitinhas e sensíveis o suficiente para agradar bastante e fazer você se lembrar dos seus próprios encontros e desencontros amorosos. Só isso já faz ser um programa interessante. Agora, se você já esteve em Manhatan, se já teve contato com algum dos personagens mostrados (o taxista mal humorado, o adolescente em véspera de formatura, etc), Nova York Eu te amo fica exponencialmente mais charmoso. Vamos torcer para que a versão a ser filmada no Rio de Janeiro seja tão interessante quanto.

Gorniarte

O Avesso das Coisas – C. Drummond de Andrade


Aforismo é um ditado, uma máxima que, em poucas palavras, explicita uma regra ou princípio, e geralmente é resultado de observação irônica ou sarcásica. Ima gine, então, uma coletânea de aforismos de ninguém menos do que Carlos Drummond de Andrade. Bom, não há mais nada a ser dito.

Gorniarte

Percy Jackson e os Olimpianos - Rick Riordan


Harry Potter fez escola. A partir da fortuna amealhada por J.K.Rowling, outros tantos se aventuraram a escrever histórias infantis/juvenis (esse período da minha vida tá tão longe que não sei mais distinguir). E um dos que obtiveram maior êxito foi Rick Riordan com a saga de “Perseu” Jackson e os Olimpianos, o menino que se descobre filho de Poseidon, reencontra todos os mitos gregos vivendo nos EUA e passa por mil aventuras inspiradas nas lendas clássicas. Nada que chame muita atenção para quem já leu no mínimo cinco livros na vida inteira, mas uma excelente auisição para quem, como eu, faz questão de estimular o hábito da leitura nos sobrinhos. De quebra, a série ainda ajuda a despertar a curiosidade das crianças para a mitologia grego-romana, que é simplesmente fantástica.

Gorniarte

PS - Ah, aproveitando o ensejo, esclareço que que comprei para o meu sobrinho de 10 anos ler, e acabei lendo também para poder discutir com ele. Pode soar como “Ah, a velha descupa do sobrinho” mas foi isso mesmo.

28 de jan. de 2010

Mickey Feio

Mais alguém ai tem o ódio que eu sinto pelo Mickey Mouse? Bom quando eu achava que essa implicância minha era gratuita e isolada, descobri um concurso pra lá de interessante: quem conseguisse enviar um desenho, foto montagem, imagem, etc do pior Mickey Feio ganharia. O prêmio não era nada mais que o respeito mundial em esculhambar o camundongo americano. Mas ficou tão divertido que mesmo depois que foi definido o vencedor (imagem abaixo) a brincadeira continuou e, se você não se aguentar também, pode mandar o seu Mikey Feio aqui.

Eduardo Alvarado

Um Sábado Qualquer...

Eu gosto muito de quadrinhos, gosto de humor inteligente e sutil, gosto de polêmica e não sou ateu. Ai um dia encontrei um blog de quadrinhos, sobre Deus com um humor de muito bom gosto e de quebra, um tempinho depois descobri que o criador do Criador, o Carlos Ruas é gente finíssima. Não tem como não gostar. Corre .
obs: se você é um bom cristão e ficou ofendidíssimo com o post e a indicação, minhas desculpas e que Deus lhe perdoe.

Eduardo Alvarado

First Person Tetris

Todo mundo já jogou Tetris na vida, com outro nome, em outra configuração, no computador, minigame, videogame, celular, seja lá quando, onde ou como com certeza você já jogou. Se não é o game mais jogado no mundo, é o mais popular. Ah que legal, um post falando sobre o que todo mundo já sabe, legal né? Calma cocada, o bacana vem agora. Seja lá a forma que você já tenha jogado Tetris na vida, essa é totalmente diferente: Tetris em primeira pessoa. Isso mesmo, você movimenta as peças e o que mexe não são as peças mas "você". Não entendeu lhufas? Então não tem jeito, clique AQUI e divirta-se.

Eduardo Alvarado

26 de jan. de 2010

Poster Post - Jamie Bolton

Jamie Bolton criou pôsteres conceituais de filmes famosos. Não precisa dizer mais nada, é só ver. E gostar.




Mais (inclusive pra comprar) é só clicar.

Gorniarte (postando dica da Carol Rosa, a parte mais culta e cool da dupla, que resolver sumir do blog)

25 de jan. de 2010

Avatar


Uma fábula ecochata de roteiro extremamente previsível é lindamente embrulhada em paisagens e recursos artístico de cair o queixo (mesmo). Simples assim. Não me entenda mal, vale a visita, só não vá ver esperando outra coisa além de deslumbre visual. Mas, pelo que as bilheterias mostram, o povão não quer muito além disso não.

Gorniarte

PS - Ah, e se for ver, vá de salas 3D.

9 - A Salvação



Tenho que confessar, fui pego de surpresa duas vezes. Primeiro, porque não percebi o truque do pôster da animação 9 – A Salvação: a mensagem “Tim Burton apresenta” no topo, ilustrada por uma criatura que realmente se parece com algum personagem saído da cabeça nada normal de Tim Burton. Isso foi suficiente para que eu entrasse no cinema para assistir o que achava se tratar de uma animação de Tim Burton, e só lá dentro descobri que ele era apenas o produtor da fita. Como pode, eu sendo redator (e cinéfilo) cair numa pegadinha tão manjada dessas?
Normalmente, nenhum filme que se gaba de ter um produtor famosão é algo digno de ser visto. Mas aí a segunda supresa veio e suplantou a primeira: a animação é boa mesmo. Caprichada e muito bonita, traz uma história interessante, de visual sombrio num mundo pós-apocalíptico, em que bonecos de pano ganham vida e têm de lutar contra as máquinas que dizimaram os humanos. Boa diversão, rende até discussões filosóficas sobre alma, vida,morte e o que realmente nos torna únicos. Saí do cinema com apenas uma ressalva: pena que não sou surpreendido assim com mais frequência.

Gorniarte

24 de jan. de 2010

Até o sol raiá



Eduardo Alvarado

Bitey Castle by Adam Philips







Quer mais? então .

Eduardo Alvarado

23 de jan. de 2010

Amigo Gianotti

Lá pelos idos de 1645, o imigrante italiano Gianotti teve a idéia de abrir, no coração da Bela Vista, um bar com cara de cantina italiana para atender pessoal e prestativamente uma freguesia que gostasse de comida boa e bebida gelada. Passados alguns séculos, quase tudo permanece igual: a comida boa, a bebida gelada, a cara de cantina italiana e o próprio Gianotti atendendo pessoal e prestativamente a todos. Porque raios quase tudo então? Explico: a Bela Vista, entre a rua 13 de Maio e a avenida 9 de Julho, certamente não é mais a mesma. Isto posto e uma vez lá dentro, vale a pena.

De longe, o atendimento é um dos melhores de bares que você vai ter e não sou só eu que digo isso, há pelo menos 4 anos o bar vem sendo lembrado sempre entre os três melhores atendimentos do Boteco Bohemia. Logo que você entra é prontamente acomodado a uma mesa apertada e creiam, sempre cabe uma mesa a mais lá dentro, se estiver em dúvida ao que pedir ou quiser saber o que lhe dará água na boca hoje é só pedir ao cardápio e não, não escrevi errado, afinal se você pedir o cardápio por lá o garçon lhe atenderá respondendo: – sou eu, pode perguntar!, mais pessoal, impossível. Pedido anotado, você consegue conferir o andamento dele na cozinha aberta de frente as mesas (não que seja recomendável tal atitude, é sério). Mas o melhor do atendimento deixei, claro, para o final: o próprio Gianotti. O senhorzinho passa de mesa em mesa distribuindo simpatia, histórias e bom humor, de graça.

Seja lá o que você peça para comer lá (as opções além de variadas, são todas deliciosas com destaque para o bolinho gianotti: massa de batata com recheio de queijo e empanado com macarrão cabelinho de anjo e os croquenottis: massa de mandioquinha temperada, recheada com provolone e parmesão.) guarde espaço – e um bom espaço – para uma fogazza, são muitas opções de recheio e você pode combinar dois sabores ao seu gosto, é simplesmente imbatível até mesmo para a tradicional fogazza da Festa da Acheropita que acontece a poucos metros dali (e com certeza vale um post). A propósito: além de chopp gelado há cerveja de garrafa.

Bom atendimento, bebida gelada, comida excelente e preço justo uma receita secular de sucesso para botequeiros e pensando bem, até os novos ares da Bela Vista dão um charme a coisa toda.

Serviço

Onde
R. Santo Antônio, 1106 – Bela Vista
11 3947.4164
Quando
terça a domingo: 18h ao último cliente.

Quanto
de R$ 30 a R$ 60


Eduardo Alvarado

Tarantino's Mind



Depois de um longo hiato, seguimos em nossa programação normal.
Nesse curta o que rouba a cena não são a presença e atuação de Seu Jorge e Selton Mello, tampouco o ótimo roteiro e direção da 300 ml (procurei muito sobre eles e não achei mais do que a citação creditando a direção do curta), o que rouba mesmo a cena é a mente do tarantino. Viagem do(s) roteirista(s)? Tudo faz sentido? Os filmes tem mesmo uma sequência lógica numa teoria? A resposta mais correta é: não importa. O que importa é perceber que individualmente ou coletivamente os filmes à Tarantino são imbatívelmente dignos de teses, teorias e conspirações, como o próprio Tarantino.

Eduardo Alvarado

19 de jan. de 2010

Doze Homens e Uma Sentença

Existem histórias que chegam a me dar raiva de tão boas que são. Esse filme em P&B (apesar da capa colorida, eu vi em p&b) do longínquo ano de 1957 é um desses exemplos. Usando nada mais do que um roteiro fodão e atores com excelentes interpretações, o filme, que se passa inteiro no mesmo cenário, te prende completamente. Doze homens, jurados em um caso de homicídio, se reunem numa sala para refletir sobre o julgamento que acabaram de presenciar e decidir se o acusado é culpado ou não, condenando-o (ou não) à pena de morte. Da situação inicial, onde onze dão o veredicto de “culpado” e apenas um começa dizendo “Não tenho certeza de que o cara seja culpado”, a história progride para um desfecho que, se não é propriamente surpreendente, ainda assim te faz refletir por um tempão. Uma obra de arte da argumentação e contra-argumentação inteligente (algo que, por sinal, anda faltando muito nos dias de hoje).

Gorniarte

Musashi - Eiji Yoshikawa

A história do maior samurai de todos os tempos não poderia render nada menos do que um épico. E é isso o que esse livro é, sem tirar nem por. Publicado pela primeira vez como capítulos diários em um jornal japonês (o que explica os mais de mil capítulos), Musashi foi compilado em dois grandes volumes (na coleção que eu li) e recentemente (esse ano, mais preisamente) editado em três volumes (que redundaram em livros menores e mais fáceis de carregar). Para quem se interessa pela cultura oriental, costumes, códigos de honra e tudo o mais, é um prato cheio. Para quem não é tão afeito assim, vale como boa história, de linguagem simples e sem grandes firulas e indas e vindas. Ou seja, um passatempo gostosinho.

Gorniarte

O que vem por aí


Fãs de Tim Burton, malucos, estranhos e góticos de todo o Brasil, uni-vos! Sim, ele vem aí. O Banco do Brasil vai trazer ainda essea no pro Rio e São Paulo a elogiada (pra não dizer fodástica) exposição "O Estranho Mundo de Tim Burton", que tá rolando no MoMa de Nova York. Só nos resta agradecer a "chancha" e esperar pra ver.

Gorniarte

Sherlock Holmes

Sabe o Sherlock Holmes genuinamente inglês, frio, metiuloso, bem mais racional do que emocional? Bem, esqueça, esse aqui não é ele. Entretanto, lembra do Sherlock Holmes detalhista ao extremo, superinteligente e sobrenaturalmente perspicaz? Bom, esse sim ainda é ele. Como é que pode? Simples: Guy Ritchie pegou o detetive londrinho e misturou a um Tyler Durden de Clube da Luta. Resultado: os saudosistas vão xingar até acabar a voz e as”novas gerações” têm um filme feito bem ao gosto deles. Isso é bom? Isso é ruim? Você decide.

Pra mim, mesmo descaracterizando sobremaneira Holmes e Watson (esse último nunca foi tão charmoso e confiante) vale o programa. Principalmente pelos diálogos divertidíssimos travados entre os dois.

Gorniarte

Leões de Bagdá


Nem vou começar com “pra quem pensa que gibi é coisa de criança, etc, etc, etc...” porque a obra é tão boa que não vale o clichê. Só pelo argumento de Brian K. Vaughan a HQ já merece ser lida. Baseada em um fato real, é a história de alguns leões que escapam do zoológico de Bagdá durante uma forte investida americana durante a Guerra do Iraque (2003). A partir daí é criada uma fábula que rende reflexões sobre o que é a liberdade e o que é segurança, e até o quanto estamos dispostos a sacrificar para obtê-las. Como se não bastasse isso, a arte de Niko Henrichon é simplesmente maravilhosa. Em resumo: tudo é foda.
Gorniarte