19 de jan. de 2010

Doze Homens e Uma Sentença

Existem histórias que chegam a me dar raiva de tão boas que são. Esse filme em P&B (apesar da capa colorida, eu vi em p&b) do longínquo ano de 1957 é um desses exemplos. Usando nada mais do que um roteiro fodão e atores com excelentes interpretações, o filme, que se passa inteiro no mesmo cenário, te prende completamente. Doze homens, jurados em um caso de homicídio, se reunem numa sala para refletir sobre o julgamento que acabaram de presenciar e decidir se o acusado é culpado ou não, condenando-o (ou não) à pena de morte. Da situação inicial, onde onze dão o veredicto de “culpado” e apenas um começa dizendo “Não tenho certeza de que o cara seja culpado”, a história progride para um desfecho que, se não é propriamente surpreendente, ainda assim te faz refletir por um tempão. Uma obra de arte da argumentação e contra-argumentação inteligente (algo que, por sinal, anda faltando muito nos dias de hoje).

Gorniarte

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