30 de out. de 2008

Cubo

Ganhou o prêmio de melhor filme do festival de cinema fantástico algum desses anos passados aí. E ele realmente merece, pois a história é sem pé nem cabeça, como alguns dos personagens. (Calma, você já vai entender a piada.)
Um belo dia (ou tarde, ou noite, já que não se tem noção do tempo), um gupo de pessoas acorda em uma sala em formato de um cubo perfeito, que tem quatro portas. Passado o susto inicial "onde-estou-quem-são-vocês-estou sonhando?", eles procuram um jeito de sair e descobrem, a duras penas, que só uma das 4 portas disponíveis não leva à morte certa. Abriu a porta errada, você terá uma morte horrível, como por exemplo ser feito em pedacinhos por uma faca Ginsu tamanho extra-grande (entendeu agora a piada do sem pé nem cabeça:? hein? hein?). E, quando descobrem a porta que não mata, é só para sairem em uma sala exatamente igual à anterior: um cubo perfeito com outras 4 portas. Ah, e sem poder voltar pra aquela que acabaram de passar. Doido né? Legal, né? Também achei.
O grande barato do filme, além de não se preocupar em explicar nada do que está acontecendo, é a interação entre os personagens, o estudo antropo-psico-sociológico (existe?) de como se comportam as pessoas quando precisam colocar a sobrevivência acima de todo o resto. Infelizmente, o final decepciona quem já leu Oliver Sacks, mas pode surpreender quem ainda não o fez.
Ou seja, não é um filme totalmente quadrado, tampouco divertido ao cubo. (Há, eu precisava escrever isso)

Gorniarte

Um comentário:

Tomate Revolucionário disse...

Assisti 'O CUBO' numa aula no Mackenzie com uma professora que certamente era um ET. Mas confesso que gostei da doidera.... o final deixa a desejar mesmo... mas adorei a Direção de arte, os atores sei-lá-de-onde-saíram, e a premissa muito doida. Assistam.