George Romero deve ter passado a vida inteira sonhando com o dia em que finalmente acaba o espaço no inferno e os mortos começam a andar na terra. Por aí já dá pra saber que o autor e diretor não é muito otimista quanto à existência do paraíso, já que ninguém foi pro céu nos filmes dele. Madrugada dos Mortos é o segundo filme de mortos-vivos do Romero, que foi um grande contribuidor para transformar o tema numa sub-categoria específica dentro do terror.
Na sequência do clássico "A Noite dos Mortos Vivos", agora com mais recursos e ambientado nos anos 70, ele mostra o quanto um shopping center pode ser útil (ou não) caso seus concidadãos se tornem lânguidos canibais de pele azul e cara de ressaca. Apesar de parecerem bobos, eles têm dentes fortes capazes de arrancar grandes nacos dos protagonistas. Ainda assim, não são os caras mais perigosos no pedaço. Romero sempre faz uma crítica velada da sociedade, não sei se por convicção ou se é apenas pra poder dizer "não é apenas um filme de mortos-vivos". Mesmo se fosse, eu recomendaria.
Na sequência do clássico "A Noite dos Mortos Vivos", agora com mais recursos e ambientado nos anos 70, ele mostra o quanto um shopping center pode ser útil (ou não) caso seus concidadãos se tornem lânguidos canibais de pele azul e cara de ressaca. Apesar de parecerem bobos, eles têm dentes fortes capazes de arrancar grandes nacos dos protagonistas. Ainda assim, não são os caras mais perigosos no pedaço. Romero sempre faz uma crítica velada da sociedade, não sei se por convicção ou se é apenas pra poder dizer "não é apenas um filme de mortos-vivos". Mesmo se fosse, eu recomendaria.
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