
Com uma idéia na cabeça e uma câmera na mão já se fez muito. Muita merda, muita porcaria, muita coisa tosca. E é isso que dá mais mérito a esse bom filme claramente de baixo orçamento. Nele, Diego Luna vive um hacker que, junto com um amigo, trocarão um CD com números de contas suíças por diamantes da máfia russa. Como era pra ser, a coisa descamba quando sua vizinha atira o CD na parede. De enrascada e enrascada, o diretor Hugo Rodriguez conseguiu construir um daqueles filmes em que a coisa piora justamente quando você pensa “tá, agora a coisa não pode piorar mais”. São vários núcleos que se embrenham em uma coisa meio Amores Brutos feito no terceiro mundo. Porque, vamos combinar, nós, terceiro-mundistas, sempre temos idéias de sobra e orçamento de menos. E, como não é sempre que as idéias ganham, vale a pena prestigiar filmes assim. Daí quem sabe, com uma idéia na cabeça, uma câmera na mão e uma boa bilheteria nós REALMENTE possamos fazer muito.
Carol Rosa
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