O Terminal (The Terminal)

Falou que foi o Steven Spielberg que dirigiu e você já está esperando assombrações, extraterrestres, paranormais ou alguma coisa assim, não é? Não é. “Nem um dinossaurinho?” Não. Mas calma lá, a situação é fora do comum mesmo assim. Começa quando Viktor Navorski chega no aeroporto vindo de seu pais natal, a fictícia (achei essa informação necessária para te poupar o tempo de ficar debruçado no globo terrestre) Krakozhia. Acontece que, por algum problema na papelada e por um golpe militar no tal pais, o cara não pode nem botar seus pezinhos gringos nos EUA e nem carimbar sua passagem de volta à sua querida nação. Resumindo: ele passa a morar no terminal (vulgo aeroporto), falando uma língua que só ele fala e sem falar inglês. Com isso ele enfrenta tantas situações engraçadas, constrangedoras e românticas, que fica difícil não achar o filme legal. Levinho, mas legal. Tudo bem, a Krakozhia não é um Jurassic Park da vida, mas, numa tarde ociosa, valeria a passagem. Quer dizer, o ingresso.

Carol Rosa