Na falta de um bom roteiro, o diretor Jed Weintrob confiou no seu artifício mais assustador: a cabeça de Angela Bettis. A atriz, que já não tem o que se pode chamar de uma cabeça pequena, exibe toda a sua protuberância cefala em destaques 3D. E só. Os sustos que você espera – monstros pulando em sua direção, assassinos saindo do nada com a faca virada para você, etc – simplesmente não acontecem. O filme trash (tenha consciência que é trash antes mesmo que comprar o ingresso…eu tinha, mas quis ainda assim esperando sustos) conta a histótia de uma mulher que volta para a cidade onde enfrentou um serial killer no passado e começa a passar pelo pesadelo de novo. A coisa tem, assim, uma pegada de “terror crescente” que não cresce porra nenhuma. Bom, resumindo, o pacote filme-ruim tá ali inteiro. Mas ainda assim é pioneiro. Ou seja, se um dia você encontrar o diretor na rua e reclamar da qualidade, saiba que vai ouvir uma resposta do tipo; “mas é 3D, tá?”.Carol Rosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário